O PSDB passa em maio pelas convenções estaduais e nacional. A partir dai deve ser assumido pelo governador de São Paulo, João Dória Júnior. Uma pesquisa vai orientar os movimentos que se seguem a partir dai. Entre as alternativas estão a fusão com alguma sigla que se alinhe aos ideais tucanos ou até mesmo a alteração de denominação, como alguma que se curve à necessária adaptação a um projeto mais conservador e progressista. Estas são algumas percepções colhidas pelos tucanos catarinenses que se encontraram com o dirigente paulista, ontem, no Palácio dos Bandeirantes.
A visita dos peessedistas catarinenses é muito mais um gesto de força e articulação de quem está buscando as rédeas de um partido que sofreu com o insucesso nas urnas, em outubro último. Este grupo entende que o atual presidente, deputado Marcos Vieira, conduziu o partido para um rumo que se mostrou equivocado. Encolheu pela metade as bancadas federal e estadual e na majoritária apostou em um nome que nem está mais na sigla (Napoleão Bernardes).
Clésio Salvaro e Vicente Caropreso defendem “oxigenação” no comando do partido. O atual presidente deputado estadual Marcos Vieira já teria oferecido a presidência do partido ao prefeito de Criciúma. Não é o que ele quer. Clésio defende a presidência na mão da deputada Giovânia de Sá ou de Beto Martins. Este último só aceita se for sem disputa. O ex-deputado federal Marcos Tebaldi também quer a presidência do partido e teria a simpatia de Marcos Vieira.