“Queremos garantir que nenhuma criança desenvolva uma sequela grave por negligência no início do tratamento”, explica Dr. Vicente. Ele é autor da Lei estadual 18.267, que entrou em vigor em 2022 e obriga laboratórios públicos e privados a notificarem as autoridades de saúde sobre os testes do pezinho que apresentarem alguma alteração. Assim, será possível fazer a busca ativa desses bebês e de suas famílias, para que o tratamento médico seja iniciado rapidamente. A lei também determina que as crianças que não fizeram o teste sejam localizadas pelo governo estadual.
Dr. Vicente explica que a iniciativa nasceu de um debate com a Sociedade Catarinense de Pediatria que apontou a existência de casos de recém-nascidos com teste de triagem neonatal alterado sem o devido acompanhamento.
“Algumas gotas de sangue tiradas do calcanhar do bebê podem salvar vidas. O tratamento precoce pode evitar o desenvolvimento de sequelas, principalmente neurológicas, em nossas crianças, que podem levar à morte.”