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Encontros apontam sugestões para ampliar o número de adoções

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Encontros apontam sugestões para ampliar o número de adoções

O apadrinhamento de crianças e adolescentes, a busca ativa por casais e a sensibilização foram alguns dos caminhos apontados para melhorar o índice de adoções

O 4º encontro “Conversando sobre Adoção” encerrou um ciclo de debates sobre a adoção tardia, interracial, de crianças e adolescentes com deficiência e grupos de irmãos. O evento reuniu 130 pessoas, nessa quinta-feira (21), em Joinville e foi promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.  

Alguns caminhos para melhorar o índice de adoções foram apontados. O apadrinhamento de crianças e adolescentes, a busca ativa por casais e a sensibilização, grupos de apoio à adoção e a sensibilização. O deputado estadual Dr. Vicente Caropreso (PSDB), presidente do Colegiado, fez um balanço positivo dos encontros.

“As pessoas envolvidas nesse setor social aprenderam muito com os painéis. Os encontros macrorregionais foram uma maneira de o Poder Legislativo contribuir com a organização da sociedade no estímulo a adoção tardia. Além disso, conseguimos mapear os principais entraves e apontar possíveis soluções.”

Segundo o parlamentar, manter o alerta perene sobre o sistema de adoção no Brasil será uma das prioridades da Comissão. “Os grupos de adoção são extremamente bem-vindos e precisam estar junto das instituições. Sem uma sociedade estimulada não chegaremos a lugar nenhum, veremos cada vez mais abrigos e famílias acolhedoras, mas as crianças e adolescentes permanecerão longe de uma família que é o direito delas”, explicou.

O promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude do Ministério Público de SC, Dr. João Luiz de Carvalho Botega, abordou nos eventos sobre a “Adoção tardia e o direito da garantia à convivência familiar e comunitária”.

Para ele é fundamental dar visibilidade para essa pauta. “Com os eventos foi possível perceber que temos um amplo espaço para crescer. A comunidade está se mobilizando e os grupos de apoio à adoção são fundamentais nesse processo de participação social, de engajamento sobre o tema”, pontuou.

Botega disse ainda que a parceria da Comissão com o Ministério Público e demais entidades envolvidas foi fundamental para “plantarmos as sementes nessas regiões que passamos. Queremos que as pessoas continuem regando essas sementes para que tenhamos cada vez menos crianças nos abrigos e cada vez mais vivendo em família”.

Os encontros

Ao todo foram realizados quatro encontros macrorregionais nos municípios de Blumenau, Lages, Porto União e Joinville. O objetivo foi discutir sobre a adoção tardia, interracial e de crianças e adolescentes com deficiência. O foco dos debates foram temas relacionados à convivência familiar e comunitária, com o intuito de promover a reflexão e troca de experiências sobre adoção, construção de vínculos e, principalmente, sobre a agilização processual da adoção.

Dados

O promotor João Botega, apresentou números que desenham uma triste realidade, já que existe uma grande diferença entre as crianças que estão em busca de um lar, e os pretendentes a adoção. Segundo dados do CNJ, 16,6% das crianças têm entre 0 e 4 anos, 83,4% têm mais de 4 anos, porém, 67% dos pretendentes aceitam crianças de até 4 anos de idade. Além disso, 48% dos adolescentes que estão em abrigos têm entre 13 e 17 anos e apenas 0,7% aceitam adolescentes nessa faixa etária. Dos pretendentes a adoção, 19,7% só aceitam crianças que sejam brancas, mas, 66,1% das crianças não são brancas. E ainda, 67% não aceitam adotar irmãos, mas 61% das crianças têm irmãos.

De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), em Santa Catarina, 1.458 crianças e adolescentes estão em programa de acolhimento institucional, sendo que, em torno de 200 estão em condições de serem adotadas. Na outra ponta, 2,5 mil famílias desejam adotar.

Foto: Solon Soares / Agência AL

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