Neste fevereiro completamos doze meses de convivência com a pandemia provocada pelo novo Coronavírus, causadora de mudanças profundas nas vidas dos povos de todo o planeta.
Em nosso país, a pandemia segue sendo devastadora, ceifando quase um quarto de milhão de vidas.
A Teoria da Evolução das Espécies de Darwin provou que toda a mutação que ocorre nos seres vivos de qualquer espécie só prospera quando eles se tornam mais capazes de sobreviver e de multiplicarem-se. Quando uma mutação dificulta a sobrevivência da espécie, ela se extingue com o fim dos indivíduos mal adaptados.
Por isso, quando sabemos que o novo Coronavírus apresenta mutações, isso significa que ele se tornou ainda mais capaz de sobreviver, ou seja, adquiriu mais capacidade de infectar seus hospedeiros e multiplicar-se, já que essa é sua única forma de sobrevivência.
A mutação surgida na Amazônia confirma a Teoria de Darwin, revelando-se mais contagiosa e perigosa que o vírus que lhe deu origem.
A boa notícia é que as vacinas parecem ter efeito sobre ela como tem sobre o vírus original.
Mas devemos redobrar os cuidados, pois esta nova cepa de vírus está se espalhando pelo território nacional.
A vacinação em massa ainda está longe de ser uma realidade para todos e tudo indica que ainda teremos mais um ano pela frente em que os cuidados de prevenção serão nossa única garantia real de evitar a doença, ou seja, as medidas sanitárias deverão seguir sendo tomadas pela população.
A única garantia que temos de evitar a contaminação ainda é o distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização constante das mãos.
Mesmo os vacinados devem seguir as regras de prevenção por até 30 dias após a segunda dose.
Há vários casos registrados de reinfecção, só estaremos realmente seguros quando a vacinação atingir pelo menos 75% da população e atingirmos a imunidade coletiva.
Não esqueça, neste momento devemos ser solidários uns com os outros.
Cuidar bem de si é cuidar de todos.