A Síndrome de Down não é uma doença, e sim uma ocorrência genética natural, presente em todas as raças.
Por motivos ainda desconhecidos, durante a gestação as células do embrião são formadas com 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam normalmente. Esse cromossoma a mais é que altera o desenvolvimento da criança. Os seus efeitos variam muito de criança para criança, mas pode-se dizer que as principais características são os olhinhos puxados, o bebê ser mais molinho, e seu desenvolvimento ser mais lento.
Essas crianças nascem, também, com fragilidades relacionadas com o coração, os ouvidos, o sistema digestivo e o sistema respiratório.
São crianças que precisam de mais tempo e estímulo da família, de especialistas e de professores para adquirir e aprimorar suas habilidades.
Hoje, as pesquisas avançaram muito e existem processos de estimulação para o desenvolvimento e a inclusão dos portadores de Down em todas as esferas da sociedade.
As técnicas já consagradas dos processos de estimulação, podem ser divididas em quatro fases: de zero aos 3 anos, dos 3 aos 6 anos; dos 6 aos 9 anos e dos 9 aos 12 anos.
De forma geral, pessoas com síndrome de Down têm tendência à hipotonia – músculos mais macios e com menos força, além de uma flexibilidade exagerada nas articulações.
As atividades e exercícios nos processos de estimulação, em suas várias fases, darão suporte para ajudar o bebê na superação desses obstáculos desde os primeiros dias de vida.
São estratégias para exercitar as habilidades, que incluem brinquedos, terapias como fisioterapia e fonoaudiologia, tempo de dedicação, forma de evolução dos movimentos, alternância entre estímulos e atividades entre esquerda e direita, entre inúmeras outras ações. Os resultados são surpreendentes.
Graças a esses processos de estimulação, hoje há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, escrevendo livros, se casando e chegando à universidade.
Devemos combater os preconceitos. Ser diferente é normal.