Parlamentar cita exemplo de hospitais de Jaraguá do Sul que terão aumento expressivo de recursos
O vice-presidente da Comissão da Saúde da Assembleia Legislativa, deputado estadual Dr. Vicente Caropreso (PSDB) destaca a importância da revisão da Política Hospitalar Catarinense – PHC. Além de incluir um número maior de hospitais filantrópicos, alterar a classificação de porte de algumas unidades, o governo catarinense vai dobrar o volume de recursos, que irá saltar de cerca de R$ 320 milhões para R$ 618 milhões o repasse a hospitais catarinenses em 2022.
“A revisão é uma grande vitória, o governo irá dobrar o volume de recursos da política hospitalar. Além de dar condições de trabalho aos hospitais, vai atacar de forma concreta a fila das cirurgias eletivas represadas devido a pandemia, onde mais de 100 mil pessoas aguardam por um procedimento médico”, destaca Dr. Vicente. O repasse começa em R$ 50 mil para unidades de porte I e pode chegar aos R$ 2 milhões mensais, no caso de hospitais de porte VI. A PHC passa a abranger 173 hospitais catarinenses, sendo 152 filantrópicos ou municipais.
Para demostrar o impacto na medida, aprovada na última sexta-feria, 22, pela Conselho Intergestores Bipartite (CIB) o parlamentar mostra a situação dos dois hospitais de Jaraguá do Sul: OO Hospital e Maternidade Jaraguá, que era classificado como de Porte III, e recebia teto de R$ 450 mil/mês, foi reclassificado para porte IV, onde o teto de recurso é de R$ 1 milhão/mês. Já o Hospital São José, que também era Porte III, foi reclassificado como unidade de saúde de Porte V, e poderá receber do governo do estado até R$ 1,5 milhão mês por volume de procedimentos e demais critérios. “Assim, vários outros hospitais tiveram suas realidades reavaliadas de forma criteriosa”.
O deputado lembra que a Política Hospitalar Catarinense nasceu em 2019 da pressão do legislativo “do trabalho da nossa Comissão de Saúde para garantir recursos adequados a realidade do trabalho desempenhado pelos hospitais filantrópicos, que atendem mais de 70% da demanda do SUS”, acrescenta.