Parlamentar tem discutido o tema com lideranças políticas e médicas da cidade e colocou seu mandato à disposição para viabilizar a nova estrutura de saúde
O deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) entende que o município de Jaraguá do Sul precisa de uma nova estrutura médica hospitalar para atender situações de emergência 24 horas, como uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ele tem discutido a situação com lideranças médicas, a direção dos dois hospitais do município e com o prefeito municipal, Jair Franzner. A iniciativa é resultado das constantes queixas que ele tem recebido de populares sobre a demora no atendimento, que se agrava com a chegada do inverno, devido às doenças respiratórias, e avanço de casos de dengue.
“É um transtorno muito grande, tanto para os dois hospitais (São José e Jaraguá) quanto para as pessoas que estão doentes e seus familiares, principalmente idosos e crianças, que passam tempo demais nos hospitais esperando atendimento”, afirmou.
O deputado explica que boa parte da capacidade dos hospitais está comprometida com o atendimento de urgência. “A gente sabe que no hospital São José, que é uma unidade de referência, mais de 30% das pessoas que chegam é por trauma, acidades de carro e moto, principalmente, que mobilizam grande parte das equipes de atendimento, deixando quem busca atendimento por questões mais simples, doenças comuns que não são urgências, esperando.”
O deputado sugere que seja priorizado um estudo, mas antecipa que nas discussões que tem feito sobre o assunto com lideranças médicas a conclusão é de que o município precisa de uma nova estrutura, voltada exclusivamente para atendimento de emergências 24 horas, que fique fora do Hospital São José, hoje o único com pronto socorro na cidade. “Pode ser uma UPA ou outra estrutura, isso terá que ser estudado.” Ele aponta que essa nova estrutura poderá ser administrada por uma organização social e exemplifica que o Hospital São José administra estruturas de atendimento em Corupá e Schroeder.
Dr. Vicente colocou seu mandato à disposição para ajudar a viabilizar essa nova estrutura de atendimento. “É nesse período de crises que precisamos dar as mãos e usar a cabeça para fazer as coisas acontecerem, para que o problema não aumente.”