A participação dos pais nas brincadeiras dos filhos é fundamental para o bom desenvolvimento das crianças.
A fase da vida entre a gestação e os três anos de idade é muito importante e vai se refletir em todo o desenvolvimento da pessoa, pois é quando acontece uma grande produção de neurônios. As experiências da criança nesse período ajudam a moldar os circuitos e a arquitetura do cérebro, definindo formas de pensar, agir e sentir, e as melhores experiências são as brincadeiras infantis, mais ainda quando contam com a participação dos pais.
Brincar é a forma mais natural e produtiva de as crianças conhecerem, experimentarem e entenderem o mundo. São estímulos para o sistema nervoso, contribuindo para o desenvolvimento das habilidades motoras, raciocínio lógico, linguagem, socialização, imaginação, emoções, autoestima e autonomia da criança.
Ao brincar, pais e filhos fortalecem seus vínculos, associam a aprendizagem ao relacionamento afetivo, transformando a brincadeira em uma forma de aprendizagem.
Por meio de um jogo de encaixar pecinhas com os pais, por exemplo, as crianças aprendem regras, seu raciocínio lógico é exigido e as questões emocionais são desenvolvidas. A criança aprende a desempenhar uma função, descobre também como lidar com emoções como a frustração quando erra e a satisfação quando acerta. Assim, vai modelando a personalidade que norteará seu comportamento.
As brincadeiras são também instrumentos para que os pais conheçam melhor seus filhos, vendo se num jogo a criança ataca ou fica na defensiva, e como ela lida com as frustrações do próprio jogo.
Recomenda-se brincadeiras que estimulem o corpo, os sentidos e a imaginação, como passeios em parques, livros de história, jogos e brinquedos com estímulos sonoros e que propiciem experiências táteis, por exemplo.
Deve-se usar o bom senso, evitando estimular demais a criança para não a estressar e não impor tarefas para as quais ela não está preparada, pois isso pode provocar o sentimento de fracasso e romper o vínculo afetivo.
Brinquem com seus filhos.