A data de 3 de junho marca o Dia Mundial de Combate à Obesidade Mórbida Infantil.
A obesidade é considerada uma epidemia no mundo todo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a projeção é que até 2025 existam cerca de 1 bilhão de pessoas acima do peso ou obesas em todo o mundo.
O alarme soa quando consideramos a obesidade infantil: hoje, 44 milhões de crianças convivem com a obesidade em todo o mundo. Em quatro anos, esse número deve subir para 75 milhões, de acordo com a OMS.
No Brasil, temos aproximadamente quarenta milhões de crianças de zero a doze anos de idade. Trinta e três por cento delas – uma em cada três – estão obesas ou acima do peso ideal, ou seja, cerca de treze milhões de crianças ou correm o risco de adoecer ou já sofrem com doenças causadas pela obesidade.
Hipertensão, colesterol alto, problemas cardiovasculares e diabetes, entre outras, são as doenças mais associadas à obesidade infantil. O risco de fraturas e outros problemas ósseos na idade escolar também é muito maior, devido ao excesso de peso.
As causas comprovadas da obesidade infantil são: alimentação não balanceada, pouca atividade física e uso em excesso de equipamentos eletrônicos, como TV, celulares, jogos eletrônicos, computadores e tablets.
Antes de mais nada, a criança precisa consultar o médico e fazer exames para verificar se não há alterações hormonais.
Para combater a obesidade, deve-se impor uma alimentação saudável, livre de alimentos industrializados, como doces, biscoitos e salgadinhos – não só para a criança, toda a família deve participar, comer comida de verdade e dar o exemplo.
Deve-se também manter uma rotina diária de atividades físicas. A criança deve estar muito mais tempo brincando do que sentada. Pular corda, correr, rodar bambolê, jogar bola, joga peteca, dançar e nadar são ótimas atividades físicas.
A criança com obesidade infantil não tratada e revertida ainda na infância e adolescência, pode se tornar um adulto não saudável.