Voluntários de 31 entidades que atuam nos hospitais filantrópicos de Santa Catarina foram homenageados, na noite desta quarta-feira (7), em um ato parlamentar solene na Assembleia Legislativa. De acordo com o deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), autor do pedido de realização do evento, o objetivo foi demonstrar reconhecimento e gratidão pelos voluntários.
“Se não fossem os voluntários dos hospitais filantrópicos, eles poderiam tranquilamente estar fechados. Eles são motivo de orgulho para toda a população de Santa Catarina”, frisou o parlamentar. “Movimentos como esse que a gente faz na Assembleia Legislativa, de identificar essas entidades e algumas personalidades, fazem parte do reconhecimento, da gratidão da comunidade e de toda a sociedade catarinense para o grande trabalho que eles fazem”, completou.
Caropreso disse esperar que a atitude contagie e incentive outras iniciativas semelhantes. “Que esse ambiente ‘contamine’ todo o estado de Santa Catarina em cidades onde esse movimento não é tão intenso, mas que isso se torne um marco”, disse o deputado.
Palhaços e pets a serviço da alegria
Um dos homenageados no ato solene do auditório Antonieta de Barros foi o grupo Trapamédicos Voluntários da Saúde, que trabalha nos três hospitais de Blumenau, numa clínica de hemodiálise e em asilos. Com 13 anos de atuação, os Trapamédicos têm a missão de alegrar o ambiente habitualmente sisudo das unidades.
“A gente costuma falar que nossa principal atividade é a transformação do ambiente hospitalar. É encantar, cativar, transformar”, explicou Adriana Kreibich da Costa, uma das fundadoras do grupo, composto por pessoas formadas em técnicas de voluntariado em ambiente hospitalar e em técnicas de clown.
Agora, além dos palhaços, o grupo também é formado por animais. “A gente tem o Trapapet, que são os cães terapeutas que a gente leva nos asilos e também na ala psiquiátrica do hospital, querendo expandir agora para a UTI”, contou Adriana.
Segundo a voluntária, esta alegria gera resultados em todos os envolvidos. “Nestes 13 anos, acho que o resultado que a gente vê é imediato, tanto no paciente quanto nos colaboradores do hospital, porque o ambiente hospitalar muda. Mas posso afirmar que a maior transformação é no próprio voluntário mesmo”, garantiu.