O evento que já ocorreu em outros municípios tem despertado interesse nas famílias catarinenses
Nesta quinta-feira (21) Joinville irá sediar a última edição da série de encontros “Conversando sobre adoção” que é promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDDCA) da
Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). O evento, que é gratuito, inicia às 13h30 no auditório da AMUNESC e abrange os municípios de Araquari, Balneário Barra do Sul, Campo Alegre, Garuva, Itapoá, Joinville, Rio Negrinho, São Bento do Sul e São Francisco do Sul.
Conversando sobre adoção em Porto União
O objetivo do encontro, que ocorreu também nos municípios de Blumenau, Lages e Porto União, é discutir sobre a adoção tardia, interracial e de crianças e adolescentes com deficiência. O presidente do Colegiado, deputado estadual Dr. Vicente Caropreso (PSDB) comenta sobre os assuntos que entram em discussão. “Vamos debater temas relacionados à convivência familiar e comunitária, com o intuito de promover a reflexão e troca de experiências sobre adoção, construção de vínculos e, principalmente, sobre a agilização processual da adoção.”
De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), em Santa Catarina, 1.458 crianças e adolescentes estão em programa de acolhimento institucional, sendo que, em torno de 200 estão em condições de serem adotadas. Na outra ponta, 2,5 mil famílias desejam adotar. “Estamos trabalhando com o foco na criança e no adolescente, para que seja reduzido o tempo de espera nos abrigos e acelerado o processo de adoção” afirmou Caropreso.
O promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude do Ministério Público de SC, Dr. João Luiz de Carvalho Botega, abordará o tema “Adoção tardia e o direito da garantia à convivência familiar e comunitária”.
Depoimento
Giceli Gonçalves, moradora de Porto União, destacou que o evento foi decisivo para ela e o marido realizarem uma adoção tardia. “Já temos dois meninos, mas queremos uma menina. Vamos entrar com um pedido de adoção de criança ou adolescente e os depoimentos das crianças mostrados no evento nos fizeram ter ainda mais certeza dessa decisão”, afirmou.