Alesc reconhece legado de Ivete Fietz na defesa das pessoas com autismo - Dr Vicente Caropreso
01 Banner vote Sempre presente
previous arrow
next arrow

Alesc reconhece legado de Ivete Fietz na defesa das pessoas com autismo

Dr. Vicente defende valorização dos hospitais filantrópicos “porta aberta” no 45º Encontro Catarinense de Hospitais
18 de dezembro de 2025
Alesc celebra Dia Internacional da Luta da Pessoa com Deficiência e entrega Prêmio Asas da Inclusão
18 de dezembro de 2025

Alesc reconhece legado de Ivete Fietz na defesa das pessoas com autismo

09/12/2025

 Homenagem foi proposta pelo deputado Dr. Vicente

 Ivete Fietz, pioneira na defesa das pessoas com TEA em Jaraguá do Sul, foi homenageada pelo deputado estadual Dr. Vicente Caropreso (PSDB) com a medalha Comenda do Legislativo Catarinense, em sessão especial da Assembleia Legislativa realizada nesta segunda-feira (8). Durante a solenidade, cada um dos 40 parlamentares homenageou uma personalidade ou entidade que se destacou na construção de um estado mais forte e justo.

 Ivete foi fundadora da Associação dos Amigos do Autista (AMA) no município, tornou-se referência no movimento de apoio às famílias atípicas e na luta por atendimento especializado.

 “Ivete representa com plenitude o propósito desta comenda, que é reconhecer pessoas que transformam a realidade ao seu redor. Como mãe, educadora e empreendedora, dedicou sua vida à inclusão e à educação especial. Seu exemplo de coragem e dedicação mudou a história do atendimento às pessoas autistas em Jaraguá do Sul e inspira toda a nossa sociedade”, afirma Dr. Vicente.

 Trajetória

Nascida e criada em Jaraguá do Sul, Ivete teve na maternidade atípica o impulso para mudar a realidade local. Em 16 de setembro de 1991, ao lado de outras duas famílias que enfrentavam situações semelhantes, ajudou a criar a AMA de Jaraguá do Sul. Naquele período, o município não oferecia atendimento especializado, e a entidade surgiu como resposta direta à falta de políticas públicas e de suporte adequado.

 John, o filho caçula, autista nível 3 de suporte, também tinha deficiência visual devido a complicações no parto. Não verbal e epilético, demandava cuidados permanentes. Em paralelo, Ivete enfrentou a morte do filho Leandro, aos 17 anos, vítima de câncer. Anos depois, também se despediria de John. Mesmo diante de perdas tão profundas, manteve-se firme na defesa da inclusão.

 Empreendedora, administrava uma confecção enquanto conciliava o trabalho com o cuidado dos filhos, a rotina doméstica, a busca por conhecimento sobre o autismo e o crescimento da entidade recém-criada. Anos mais tarde, deixou o empreendedorismo, concluiu o magistério e, aos 50 anos, formou-se em Pedagogia, com especialização em Educação Especial. Atuou como pedagoga na APAE de Jaraguá do Sul e manteve sua dedicação à causa que marcou sua vida.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Facebook
Twitter
Instagram