Quando me formei em Medicina, há pouco mais de 40 anos, jurei servir em defesa da saúde e da vida, e tenho sido fiel a esse juramento desde então. Por esse motivo, a minha posição não poderia ser diferente. Desde o começo da pandemia pelo Coronavírus defendo o Isolamento Social preventivo.

No combate às epidemias, a ciência nos ensinou que é melhor errar pelo excesso de precaução do que pela falta de cuidados. O descaso com a prevenção gera o pior tipo de resultado, porque as vidas perdidas não voltam mais.

Seguimos em isolamento e ainda é muito cedo para afirmar qualquer coisa, ainda não temos dados científicos comprovados que nos deem a certeza de que o surto maior já passou e que a epidemia está controlada, ao contrário, tudo indica que o pico do contágio ainda deve demorar de duas a três semanas para acontecer. Ainda estamos no começo da epidemia.

O retorno parcial das atividades econômicas que vem acontecendo não deve ser encarado como o fim do perigo de contaminação, ao contrário, o risco para todos deverá aumentar, tanto para quem trabalha quanto para quem fica em casa isolado, por isso as medidas de prevenção devem ser redobradas por todos.

O perigo não passou, e o retorno de alguns ao trabalho só vai aumentar o risco de contaminação.

Todos devem seguir evitando contato físico e por proximidade com outras pessoas, mantendo distância, sem apertar mãos, abraçar ou beijar e evitar aglomerações.

– Lave as mãos com água e sabão ou higienize com álcool gel sempre que tocar em objetos de uso coletivo, como trincos, maçanetas, barras de apoio, botões de elevador, corrimões de escada, teclados de caixa eletrônico, teclados de pagamento com cartão e trincos de portas de carros entre outros objetos usados por mais de uma pessoa;

– Quando voltar para casa, deixe os sapatos na entrada, entre descalço, tire a roupa e ponha para lavar e tome um banho, só assim estará protegendo a si e à sua família.

Cuide-se! Cuidando de si, estará cuidando de todos.